Disparar trovões em matinês dionisíacas
Esfarrapar-se nas trincheiras do arrabalde
Jorrar feixes de luz no prisma feroz da madrugada
Esmigalhar mil fractais na boca da caverna
Especular mitologias galácticas em novas auroras
Traçar uma nova via-crúcis em desertos de caramelos
Pestanejar soberbo a liberdade em cabarés monárquicos
Desfiar as tumbas
Inocular as virgens
E calar os sábios
Tomar uma cerveja no inferno
E botar na conta de Deus
Feito tudo isso, talvez tenha sentido a palavra finalidade.
macalé
segunda-feira, 19 de abril de 2010
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