Celebra-te desvairada a alegria
Que existe no simples fato
D’estar viva ainda
A aura sagrada da loucura
Mergulha-te em confete, loló e serpentina
Prova-te a boca
Dos mendicantes clowns à tua volta
Delicia-te c’oa coça fulminante
dos tamborins, pandeiros e repiques
lança-te ao estandarte da eternidade
no átomo-segundo duma porta-bandeira vadia
caia na multidão
multidão cega
que vê... agora com olhos libertos
multidão surda
que acolhe... agora n’alma a música
multidão muda
que goza... agora o estar-junto
carnaval
fantasia eterno-instantânea
sob máscaras de selofane
corpos psicodeliciosos
revelando por si só
O QUANTO VALE A CARNE
Macalé
quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010
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