quinta-feira, 11 de março de 2010



Se os olhos são as janelas da alma...

Talvez no breu da pálpebra cerrada
Possa fitar, ainda que momentânea,
A casca de noz velada
N’universo de meu âmago
Uma vasta e também cega
Multidão de mãos atadas
Girando anos-luz
Em nebulosa ciranda de etern’alegria

Se os olhos são as janelas da alma...

Brinco de cabra-cega
Na vaga-idéia de ser

Macalé

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