sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

a sereia e o malandro

Vejam no que deu o encontro do malandro da alegria e de minha sereia do infinito, vinda devidamente bronzeada pelo sol de Olinda.

Guardanapo alfa

E se guardo o que desejas com a boca poeta

É porque quero o poeta e a boca

Em tudo que sem pudor algum gravita

Mas nada desejo em guarda

Pudico resguardo

Me rasgo

Me rasgo às 7 léguas

Dos confins de mil fagulhas e fogos afins


Guardanapo beta

No viaduto eu vi um índio nu

Ele cantava e girava o que via

E cantava nu

E torrou a pestana de tanto sonhar

Nosso almoço homérico

Antes de jejuar

Perdoem-me os hebraicos

mas estou acima do pecar

não quero mais almas gêmeas

não quero mais sossego

só quero uma alma chamando:

onde está meu nego ?

e nego em absoluto o momento

e não mais me iludo

jogo n dados de meu ser

ao eterno trafegar do teu criado-mudo


guardanapo gama

quem sabe um dia

nesse novo olhar

quem sabe um mote

nosso novo par...

mas eu sofri

e hoje sou free

talvez possa te falar

que não vivi

mas sou free

e sofri...

quem sabe um dia

viverei em eterno frenesi


Stella & Macalé

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