Vejam no que deu o encontro do malandro da alegria e de minha sereia do infinito, vinda devidamente bronzeada pelo sol de Olinda.
Guardanapo alfa
E se guardo o que desejas com a boca poeta
É porque quero o poeta e a boca
Em tudo que sem pudor algum gravita
Mas nada desejo em guarda
Pudico resguardo
Me rasgo
Me rasgo às 7 léguas
Dos confins de mil fagulhas e fogos afins
Guardanapo beta
No viaduto eu vi um índio nu
Ele cantava e girava o que via
E cantava nu
E torrou a pestana de tanto sonhar
Nosso almoço homérico
Antes de jejuar
Perdoem-me os hebraicos
mas estou acima do pecar
não quero mais almas gêmeas
não quero mais sossego
só quero uma alma chamando:
onde está meu nego ?
e nego em absoluto o momento
e não mais me iludo
jogo n dados de meu ser
ao eterno trafegar do teu criado-mudo
guardanapo gama
quem sabe um dia
nesse novo olhar
quem sabe um mote
nosso novo par...
mas eu sofri
e hoje sou free
talvez possa te falar
que não vivi
mas sou free
e sofri...
quem sabe um dia
viverei em eterno frenesi
Stella & Macalé
sexta-feira, 4 de dezembro de 2009
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